19 de Set, 2024
Artigo: A virtude da coragem, por João Gabriel Oliveira
27 de Fev, 2023

Foto: Roger-Viollet/AFP/Arquivo

 

A realidade da nossa política é enfadonha e complexa, justamente porque vivemos um momento conturbado da história recente brasileira. A população está tão desesperançosa que acaba acreditando em qualquer coisa, mostrando um sintoma latente da falta de perspectiva para o futuro, que acabou abraçando corações mentes nestes tempos sombrios. Para piorar as coisas, não reconhecemos mais políticos como nossos representantes, homens públicos  capazes de construir um diálogo em prol da nação. Pelo contrário, com a política do "jeitinho" cada  vez mais ganhando força, passamos a enxergar o Legislativo e o Executivo com certas restrições.

 

Quando reflito sobre esse ponto de vista, puxo pela memória a frase do maior estadista  do século XX: Winston Churchill, ex-ministro inglês e principal estrategista dos países aliados que venceram Hitler na Segunda Guerra.  "A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais", dizia o líder da Grã-Bretanha.

 

 É necessário mais do que coragem para ter uma vida correta. A primeira coisa é levantar-se e optar pela prudência,  ter em mãos a competência e o trabalho , além de  boa vontade  para se opor à desordem institucional. Para se conquistar tudo isso, precisamos olhar para os bons exemplos que existem em

 

A coragem é a primeira virtude da  nossa sociedade. Olhar para os homens e mulheres que estão mudando o futuro em geral, temos que olhar para a juventude que está ansiosa pela verdade e continuamente em busca dela, temos que abrir espaço para o novo!

 

Porém, como fazer isso acontecer? Quando olhamos para Brasília vemos uma enxurrada

de políticas populistas, pessoas brigando contra o óbvio e a verdade e observamos uma luta acirrada entre o bem e o mal (tudo indica que o mal está vencendo).  Precisamos   alertar a sociedade sobre o que está em jogo: O futuro de nossos filhos. A solução para esse problema que está nas entranhas do nosso País é um só: a educação.

 

Enquanto não apoiarmos a leitura e a preparação de capital humano não iremos sair do buraco, enquanto os políticos não enxergarem o valor dos livros, não iremos crescer.

 

Competência, auto-conhecimento e valores que enobrecem a alma humana são construídos por meio da  leitura e tempo gasto com estudo e pesquisa.

 

*estudante de Ciências Contábeis




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