Com a plenária repleta de trabalhadores e profissionais da Educação, a Câmara de Coxim debateu na noite de terça-feira (7) o rateio do superávit do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação Fundeb) e o vereador Carlos Henrique (MDB) foi um dos poucos que abraçou a causa, de fato.

Carlos Henrique defende que é um direito dos trabalhadores da Educação a partilha da sobra dos recursos, haja vista o esforço dos professores, em especial, desde fevereiro de 2020, diante da pandemia, tendo que se reinventar para dar aulas de dentro de casa, de forma remota, utilizando seus dispositivos eletrônicos como celulares, computadores e internet.

Carlos Henrique tem o apoio do vereador Abilio Vaneli, a vereadora Marly Nogueira, o vereador Marcinho Souza e dos professores e demais trabalhadores da Educação.

Em seu discurso, Carlos Henrique disse que, quando iniciou o mandato do prefeito Edilson Magro e foram definidos os titulares de cada secretaria municipal, ele pensou que os direitos dos professores estariam garantidos: “Eu falei: não vou mais ver os professores em luta na Câmara Municipal, porque a professora Marcia Gonzales está na secretaria de Educação; a professora Veronildes na Gestão... Tinha certeza que a classe dos professores estaria muito bem representada”.

A questão é que, em vez de dividir os recursos entre os profissionais da Educação, o Executivo Municipal quer aplicar o recurso no pagamento do parcelamento do piso salarial, uma outra luta da classe assumida pelo Executivo.

Carlos disse que desde o início do ano vem conversando com as secretárias, as quais diziam que haveria planejamento: “Se esse planejamento foi feito, a prefeitura terá condições de fatiar essa sobra. Nada mais justo”, finalizou ele, tendo sido ovacionado pelos professores presentes.

Fotos: Assessoria da Câmara de Coxim