O deputado estadual Junior Mochi (MDB) expressou insatisfação com a demora do Tribunal de Contas da União (TCU) em decidir sobre a prorrogação do contrato de concessão da BR-163 à CCR MSVia. O contrato, firmado em 2014 para um período de 30 anos, está sob avaliação há mais de um ano, e o TCU emitiu recentemente um parecer contrário à extensão do acordo.

"Esperamos que na próxima reunião cheguem a uma conclusão para pormos fim nessa história”, declarou Mochi, enfatizando que a demora prejudica os usuários da rodovia, que esperam pela duplicação da via há quase uma década.

Durante a sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado Gerson Claro (PP) também criticou o impasse, apontando que a indefinição sobre o futuro do contrato continua a afetar a segurança e a qualidade da infraestrutura da BR-163. Lucas de Lima (sem partido) destacou a urgência das obras, mencionando recentes acidentes fatais no trecho que ainda permanece sem duplicação.

A concessão abrange 843 quilômetros da rodovia, que corta o estado de Norte a Sul, com nove praças de pedágio em funcionamento. Segundo o deputado Roberto Hashioka (União), a repactuação proposta pela CCR MSVia implicaria na manutenção de trechos em pista simples até 2059, prolongando ainda mais os problemas enfrentados pelos motoristas que utilizam a estrada. Para Hashioka, "pedagiar sem duplicação não é aceitável".

A Assembleia aguarda que o TCU finalize a decisão na próxima semana, na esperança de resolver o impasse que se arrasta há anos, afetando o tráfego e a segurança ao longo dessa importante via estadual.

Da Redação

Foto: Assessoria