Por Fabio Pellegrini

Realizado na semana passada, o Festival de Arte e Cultura do IFMS Campus Coxim reuniu cerca de mil pessoas ao longo dos três dias de evento, distribuídas em três turnos. Organizado pelo Núcleo de estudos afro-brasileiros e indígenas do IFMS, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), buscou divulgar o conhecimento produzido na instituição, fomentando o diálogo com a sociedade, além de incentivar a circulação da produção artística e cultural como meio de promoção do desenvolvimento social, despertando o interesse da comunidade externa para as ações desenvolvidas no Instituto Federal.

Realizado em todas as unidades, o Festival contempla atividades de caráter cultural e articuladas à memória e patrimônio, memória social, folclore, artesanato e tradições culturais, cultura afro-brasileira e indígena, bem como às produções culturais e artísticas que compreendam as manifestações populares e eruditas, que façam uso de linguagens como artes cênicas, audiovisual, música, literatura, artes visuais, dança e design.

Em Coxim, alunos, professores e visitantes, além da comunidade em geral, puderam aproveitar oficinas de atabaque e berimbau; maquiagem para pele preta; oficina de tranças, turbante e fitagem; pintura de murais; comidas típicas; apresentação de curta metragem seguida de debate; apresentação de capoeira; oficina de feijoada; exposição de bonecas Obayomi; apresentação musical de samba e pagode, festa das cores e muito mais. Com participação especial de da escritora Guató Gleicielly Nonato, do Grupo de Dança Terena da Aldeia Lalima, Mestre Pernalonga de Capoeira, CIA movimento Dance, de Sonora, grupo de pagode Novos Tempos, entre outros, que enriqueceram a programação.

Para a coordenadora-adjunta do Núcleo de estudos afro-brasileiros e indígenas do MS, Muryel Barros, co-organizadora do evento, o evento foi enriquecedor para a comunidade acadêmica e também para a sociedade: “As oficinas tiveram participação de público de fora, nossos estudantes do Ensino Médio e a Graduação tiveram oportunidade de conhecer realidades que nunca viveram, e a mesa redonda foi importante para questionarmos pontos confortáveis da sociedade, com a presença de vereadores, imprensa, professores... Os resultados foram alcançado. As discussões foram maravilhosas e giramos uma chave para algumas pessoas, despertando o interesse delas sobre essas temáticas”.

Fotos: Divulgação/IFMS e Adelino Alexandre Lopes