A Prefeitura de São Gabriel do Oeste, através da Secretaria de Saúde e do Setor de Zoonoses, emitiu um alerta devido ao aumento significativo de acidentes com escorpiões no primeiro semestre de 2024, registrando 37 casos. Este crescimento é preocupante e exige a intensificação das estratégias de prevenção e controle.

No Mato Grosso do Sul, as espécies mais comuns são conhecidas como escorpião-amarelo. Esses aracnídeos, que habitam terrenos baldios e esgotos, podem entrar nas residências por ralos de cozinha e banheiro, especialmente durante os meses mais quentes do ano, aumentando o risco de acidentes.

Habitat e Alimentação dos Escorpiões

Os escorpiões preferem locais úmidos e escuros, sendo frequentemente encontrados em banheiros, lavanderias, quintais, entulhos de materiais de construção, telhas, lixo e folhas. Alimentam-se de pequenos insetos como cupins, grilos, aranhas e baratas, podendo se esconder em calçados, roupas, lençóis, toalhas, cortinas e tapetes.

Medidas de Prevenção

Manter jardins e quintais limpos: Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção próximos às residências.
Sacudir roupas e calçados: Sempre verificar antes de usá-los.
Evitar colocar as mãos em buracos: Cuidado ao mexer em pedras e troncos podres.
Usar calçados e luvas de couro: Especialmente ao lidar com entulhos.
Vedação: Vedar soleiras de portas, janelas, frestas em paredes, assoalhos e entre o forro e as paredes. Consertar rodapés soltos.
Afastar camas das paredes: Evitar que roupas de cama e cortinas toquem o chão.
Dedetizações periódicas: Manter a casa livre de baratas, grilos, traças e aranhas.
Denúncias de locais propensos ao aparecimento de escorpiões podem ser feitas pelo telefone (67) 3295-2456.

Procedimentos em Caso de Picada de Escorpião

Procurar atendimento médico imediatamente.
Lavar o local da picada: Usar água e sabão, se possível.
Manter o acidentado calmo.
Evitar cortar, furar ou apertar o local da picada.
Não aplicar remédios caseiros: Como alho, fumo ou folhas.
Crianças menores de seis anos e adultos com mais de sessenta anos são especialmente vulneráveis e devem receber atenção imediata.

Da Redação
Foto: Assessoria