20 de Set, 2024
Trilha Rupestre, novo projeto do Governo de MS, vai fomentar turismo na região norte partido da Capital a Sonora
27 de Mar, 2024

Em um evento ocorrido nesta terça-feira (26), o projeto "Trilha Rupestre" foi detalhadamente apresentado ao governador Eduardo Riedel, marcando um passo inovador para a bioeconomia e turismo sustentável em Mato Grosso do Sul. Com um foco claro na valorização do patrimônio arqueológico e natural, o projeto promete revolucionar a geração de renda em 14 cidades do estado, explorando o vasto potencial dos 90 sítios arqueológicos identificados no corredor ecológico Cerrado-Pantanal.

A "Trilha Rupestre", uma iniciativa que entrelaça a preservação cultural com a bioeconomia, abrange municípios desde Campo Grande até Sonora, passando por Jaraguari, Alcinópolis, Chapadão do Sul, Corguinho, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, São Gabriel do Oeste, apresentando um roteiro turístico rico em história e biodiversidade. Marcelo Turine, reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), destacou o papel transformador do projeto, financiado pela Fundect, que se estende do turismo à educação ambiental, e recentemente ganhou destaque internacional ao ser apresentado em Portugal pela Unesco.

A trilha é um caldeirão de oportunidades, explorando áreas como cerâmica, alimentos, paleontologia e o uso de óleos essenciais de plantas locais. Nesta reunião preliminar com o governador, foram revelados produtos experimentais, desde sabonetes até geleias e pão de queijo inovadores, que utilizam ingredientes autóctones como guavira e bocaiúva, mostrando o potencial econômico dos recursos naturais da região.

Eduardo Riedel, por sua vez, enfatizou o compromisso do governo estadual em apoiar e viabilizar a iniciativa. Ele reconheceu a "riqueza fantástica" da trilha e a importância de pensar na produção em larga escala, visando a transformação dessa riqueza em mercado tangível.

Além do mapeamento arqueológico, o projeto "Trilha Rupestre" prevê a criação de infraestruturas como mirantes e sinalizações educativas, enriquecendo a experiência turística e promovendo a conscientização ambiental. Ivo Leite, coordenador administrativo do programa, e Marcelo Miranda, secretário de turismo, esporte, cultura e cidadania, reforçaram a visão de um projeto que não só valoriza, mas também potencializa o conhecimento botânico e histórico da região.

Entre os municípios, Alcinópolis, Rio Negro e Rio Verde já se beneficiam economicamente dos passeios em sítios arqueológicos, sinalizando o vasto potencial turístico e educativo do restante da rota. A iniciativa visa não só a preservação e valorização do patrimônio histórico-cultural, mas também a promoção de um desenvolvimento sustentável baseado na rica biodiversidade do estado.

Com planos de expandir as atrações incluindo museus e parques temáticos, o projeto "Trilha Rupestre" se apresenta como um marco na valorização da pré-história sul-mato-grossense e um vetor de desenvolvimento econômico, baseado na singularidade e na sustentabilidade dos recursos locais.

Da Redação

Foto: Assessoria




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