O município de Alcinópolis, conhecido por sua rica herança arqueológica e belezas naturais, ganhou um novo destaque com a iniciativa do Projeto Trilha Rupestre da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Esse projeto, que visa fortalecer o turismo arqueológico e impulsionar a bioeconomia, deu origem ao Grupo Mãos que Moldam, composto atualmente por 15 artesãos locais.
O Grupo Mãos que Moldam surgiu a partir do eixo arte-cerâmico do Projeto Trilha Rupestre, que buscou identificar pessoas interessadas em trabalhar com argila e transformar essa matéria-prima em peças artísticas cheias de significado. Essa iniciativa não apenas oferece uma nova forma de expressão artística para os moradores, mas também celebra e perpetua a rica cultura e história de Alcinópolis.
Importância Cultural e Turística
Alcinópolis possui uma abundância de arte rupestre, o que torna as criações dos artesãos ainda mais valiosas. As peças produzidas pelo grupo frequentemente retratam as imagens dos sítios arqueológicos locais, refletindo o patrimônio histórico-cultural inestimável da região. Esse trabalho ajuda a preservar e divulgar a herança arqueológica de Alcinópolis, ao mesmo tempo em que fortalece a identidade cultural dos moradores.
O município é lar de vários sítios arqueológicos importantes, como o Templo dos Pilares, localizado na estrada Buriti, onde diversas inscrições rupestres podem ser encontradas. Além disso, Alcinópolis oferece outros pontos turísticos de grande interesse, incluindo a Casa de Pedra, a Gruta do Pitoco, a Mão de Deus, e o Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari. A integração dessas atrações com o trabalho do Grupo Mãos que Moldam cria uma experiência turística única, que combina a apreciação da natureza e da história com o artesanato local.
Quem tiver interesse nas peças produzidas, pode entrar em contato pelo (67) 9996 7486.
Da Redação
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