Na sessão ordinária de segunda-feira (26), o vereador Carlos Henrique (MDB) rememorou duas solicitações feitas no ano passado, que o Executivo Municipal postergou e duram até hoje.

A primeira é referente a uma situação na rua Joaquim Renovato com a avenida Presidente Vargas, que sofre com alagamentos em época de chuvas.

“A falta de bueiro e tubulação para águas pluviais que atinge o bairro Santo André que já vem desde o ano passado. Num primeiro momento tinha muita água, não dava para fazer o serviço. Aí veio a seca, depois veio a chuva, veio outra seca e está chegando a chuva de novo e a Secretaria de Obras ainda não deu uma resposta. Onde está o cronograma?”, questionou o vereador Carlos Henrique.

Outra soliticação é referente a situação que uma cidadã se feriu na ponte velha sobre o rio Taquari: “Tenho paciência, sou cauteloso nos pedidos, sou compreensivo, mas esse serviço não demanda grandes esforços. A passarela da ponte velha, indicação nossa do passado quando uma moradora se acidentou quebrando o dedo numa chapa de ferro”.

"Respeite meu voto!"

Na sequência da sessão, o vereador Carlos Henrique rebateu acusação do proponente do requerimento 74, vereador Flávio Duarte, que pedia a convocação do secretario municipal de saúde, Flavio Dias, para tratar da falta de médicos na unidade de saúde da Silviolandia. 

Carlos Henrique votou contra o requerimento pois em sua justificativa de voto disse que bastaria um convite pois o secretario de Saúde sempre atende a todos. O proponente então contra-argumentou dizendo que quem votava contra era contra os trabalhadores rurais e contra a população da SIlviolândia.

Carlos Henrique então pediu palavra aberta e explicou que não se trata de ser contra a população rural, nem os trabalhadores rurais: “Sou nascido na área rural. Não sou, nem nunca fui contra a população rural ou urbana. Isso o senhor não pode botar na minha boca, pois sou da zona rural. Nasci no Jauru e conheço as dificuldades de quem vive na área rural. Procuro resolver os problemas da população conversando e propondo soluções. Aceito o senhor trabalhar da forma como fizer, mas não venha impor a mim responsabilidades, que não admito”.

“Hoje estive no gabinete do secretário de saúde e acredito que em breve teremos resultados. Cada um aqui tem seu livre arbítrio no voto. Respeite o meu voto. Fomos eleitos pelo povo. Não me venha colocar palavra na minha boca que não aceito”, finalizou o vereador Carlos Henrique.