O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, no dia 5 de junho, com uma exposição cultural centrada na sustentabilidade. A exposição, que integra a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), propõe uma reflexão sobre os desafios e soluções para a problemática do lixo e para a necessidade da proteção ambiental. Bolsas, carteiras, bijuterias produzidas por ribeirinhas de Coxim foram alguns dos destaques do evento.

O presidente da Corte de Contas, conselheiro Jerson Domingos, destaca a importância da atenção diferenciada para a questão ambiental e a necessidade de todos se envolverem com as questões da proteção ambiental. "Os governantes precisam ter uma atenção diferenciada para a questão ambiental e, pensando nisso, o Tribunal de Contas abre as portas para receber, no Dia Mundial do Meio Ambiente, artesãos de nosso Estado, expondo obras fantásticas feitas a partir de materiais que seriam descartados."

A exposição apresenta trabalhos produzidos a partir da reutilização e reciclagem de resíduos sólidos e orgânicos, como telas produzidas com cacos de xícaras, copos e pratos, bolsas e carteiras confeccionadas com o couro tratado de peixes e retalhos de lona, brinquedos infantis produzidos com embalagens descartadas, bijuterias e utensílios domésticos que reutilizam a palha do milho e paletes de madeira, e esculturas produzidas com restos de galhos de árvores.

Entre os expositores, destaca-se a artesã Marlene Barbosa Mendonça, de Coxim, que confecciona peças e acessórios utilizando o couro do peixe. "São bolsas, carteiras, bijuterias produzidas a partir do couro tratado do peixe, e que essas mulheres conseguem complementar a renda de suas casas", explica Marlene.

A exposição também promove a inclusão, com a participação especial do artista Nestor Pereira, que reutiliza galhos de árvores quebrados para criar esculturas. Além disso, a exposição conta com a participação de outros artistas, como Luciana Teixeira, Isabel Muxfeldt, Monique Klein, Luciene Lopes, Gilberto Sanches Egídio, Pablo de Oliveira, Professor Fernando Moraes, Cláudia Castelão, Lucy Hetier, Darlene Casagrande, Ana Lúcia e Jane Arguelo.

A Lei 12.305/2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos, favorece a promoção da economia circular e, consequentemente, evita que materiais com valor econômico sejam simplesmente enterrados em aterros sanitários. O trabalho dos expositores no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul demonstra de forma prática como isso pode ser realizado, por meio da transformação de materiais que seriam descartados.

Da Redação

Foto: Assessoria